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  • Foto do escritor: Maria Lígia Gomes
    Maria Lígia Gomes
  • 16 de fev. de 2024

Numa rodada de amigas, uma delas falou:

_Minha libido nem existe mais

A outra logo respondeu:

_Tem que tomar maca peruana.


A gente tem que se cuidar, tem que fazer a unha pelo menos uma vez por semana, a sobrancelha, a depilação corporal, aparar as pontinhas do cabelo, tem que se hidratar, se maquiar, tem que colocar cílios, tem que fazer botox, tem que fazer clareamento, tem que fazer limpeza de pele, tem que fazer atividade física regularmente e tem que postar.


Tem que amar o trabalho, tem que agradecer, tem que fazer terapia, tem que ter constância, disciplina, foco, disposição, tem que se sentir exausto, culpado, sobrecarregado, tem que continuar, tem que viajar, tem que ir ao medico, tem que ir à costureira, à lavanderia, ao supermercado, à farmácia, tem que comprar a maca peruana, tem que desestressar.



Tem que ler alguns livros, tem que assistir as top 10 séries, no Brasil e no mundo, tem que sair com as amigas, ir a casa da família, tem que abastecer o carro, saber das notícias, da guerra, da politica, do clima, da economia, tem que aprender outra língua, tem que colocar em prática aquilo que você prometeu pra si mesma que ia mudar.


Tem que encontrar um amor, ou tem que cuidar do seu amor, tem que ser paciente, empático, tem que se alimentar bem, muitas frutas e legumes, tem que fazer algumas receitas, tem que manter a calma, tem que ter força e coragem todos os dias, se o amor não tiver legal, melhor trocar, tem que perdoar, se perdoar.


Essa pequena expressão “tem que” trás consigo uma obrigação de fazer, no dicionário obrigação é semelhante a obrigamento, ônus, carga, encargo. Todas as vezes que pensamos, eu tenho que fazer, incubo a mim, e imponho ao meu subconsciente que estou sendo obrigada a fazer algo, Mas será que realmente tenho que fazer? Já parou pra pensar quantas dicas já oferecemos as amigas com essa sutil, obrigação de fazer?


Fica a reflexão.

Mas o objetivo desse texto é pra você saber sobre o beneficio da maca peruana. E se você quiser melhorar a libido tem que usar.

 
 
 
  • Foto do escritor: Maria Lígia Gomes
    Maria Lígia Gomes
  • 22 de set. de 2022

Livro: As 16 leis do sucesso.


Publicado em: 2017


Autor: Napoleon Hill; comentado e adaptado por Jacob Petry. Com 301 páginas.



O livro consiste na apresentação de um curso prático e simples da filosofia para construção do sucesso e criação de riqueza, o objetivo do livro é ajudar o leitor a decidir o que ele quer da vida. São 16 capítulos compostos por títulos e subtítulos além de diversas marcações, que facilita a leitura e a torna mais clara e assertiva, fluente e prazerosa.


Os capítulos se dividem em, crie um propósito, a mente mestra, autoconfiança, o hábito da economia, iniciativa e liderança, explore sua imaginação, alimente seu entusiasmo, autocontrole, faça sempre mais do que o exigido, desenvolva uma personalidade agradável, pense com precisão, concentração, cooperação, aprenda a tirar proveito dos fracassos, tolerância e por fim a regra de ouro.


Em meio há tantos temas enriquecedores dispostos em cada capítulo, o livro faz um tour em formato de passo a passo para facilitar o entendimento e a aplicação prática das técnicas/filosofia/pensamentos ensinados, incluindo exemplos de pessoas bem sucedidas e seus modos de agir.


A leitura desperta tantos insights que é praticamente impossível virar a página sem sublinhar uma frase. Cada capítulo nos traz uma reflexão sobre as habilidades necessárias para uma vida completa e rica.


Principais ideias: inicialmente é preciso ter clareza sobre sua pretensão de vida, e por isso no capítulo inicial ele ajuda o leitor a criar esse propósito, esse objetivo. Segundo o autor " tudo que acontece em nossa realidade, primeiro criamos em nossa mente", com o propósito definido e pensamento obcecado para realização do mesmo, o leitor estará a poucos passos de conseguir o que almeja, é preciso confiar em si mesmo, ter iniciativa e não deve ter dúvida na capacidade de realizar seus sonhos. Deve-se fazer uso da imaginação para elaborar ideias e planos com intuito de se tornar uma pessoa criativa e inovadora, classifica o entusiasmo como um estado de espírito altamente necessário para materializar na sua vida o que quiser. Apresenta ferramentas aplicáveis sobre autocontrole da mente, para canalizar a energia física, mental e espiritual. Na caminhada para a construção do sucesso e criação de riqueza é possível acontecer algumas quedas e derrotas, porém é preciso tirar proveito delas. Para ser verdadeiramente grande, tem que ser tolerante. Parecendo clichê o autor reforça " somente faça ao outro aquilo que desejaria que fizessem a você, se eles estivessem na sua situação".


Como aplicar isso na minha vida? Ao final de cada capítulo, tem uma sessão bem elaborada demonstrando claramente como se deve aplicar cada ferramenta ensinada pelo autor. É uma forma bem didática de mostrar ao leitor que há sim, possibilidade de aplicar os ensinamentos demonstrados na leitura.


Opnião: Se o seu objetivo é buscar crescimento pessoal, profissional com disposição de aplicar mudanças em seu modo de viver, essa leitura é uma das mais claras e simples que já tive oportunidade de ler. Ao se tratar de imaginação e pensamentos elevados, pode demonstrar uma certa crença mística, mas o autor reforça que não é essa a intenção. destinado a vários campos da nossa vida, é uma leitura que exige atenção, memorização e reflexão. Sugiro acompanhar a leitura com um lápis e caderninho para anotações do lado.


Desejo uma boa leitura e aproveitamento.

 
 
 
  • Foto do escritor: Maria Lígia Gomes
    Maria Lígia Gomes
  • 15 de jul. de 2022

Não gente, esse sonho ainda não é meu, mas quero compartilhar com vocês um fato que aconteceu comigo e que me levou a refletir sobre esse tema. Eu tenho uma grande amiga, fisioterapeuta competentíssima, proprietária de uma clinica de fisioterapia e pilates junto com seu marido, ela já me atende no consultório dela há uns 5 anos, seus atendimentos são sempre pontuais, com direito a confirmação no dia anterior, sempre vai além das demandas que eu solicito como paciente, eu faço uma massagem relaxante e no final ganho uma quiropraxia, quando o atendimento é mais clínico, ela não me deixa sair de lá sentindo a mesma dor, ou a dor diminui ou cessa.


Em 2019, num desses atendimentos ela me fala que decidiu realizar um sonho, que era de ser mãe, e que já tinha começado a se preparar pra que esse dia chegasse, entre idas ao médico, redução de peso, apoio do marido, já estava tudo acertado. Eu fiquei muito feliz com a animação da minha amiga e mais feliz ainda quando meses depois ao voltar pro atendimento, ela me contou que ja estava grávida. Pouquíssimo tempo depois, começou a pandemia, e junto com ela, o medo, a insegurança, o stress, a nossa incapacidade diante de um problema que afetava o mundo. No final de 2020 vivemos o apagão no estado do Amapá, foram dias sem energia, sem internet e foi no meio dessa confusão que o bebê da minha amiga nasceu.



Finalmente, quase um ano e meio depois minha amiga, retorna as atividades no trabalho, tudo foi superado, e o desafio agora era tentar voltar a rotina de trabalho. Assim que ela abriu agenda, marquei meu horário, e na hora do meu atendimento, ela me liga e fala que se esqueceu, me pediu desculpas e remarcamos. Voltei no dia remarcado e ao terminar meu atendimento, minha amiga não quis receber. Pediu desculpas mais uma vez pelo ocorrido, disse que era inadmissível, o que tinha acontecido, me contou que simplesmente se envolveu nas demandas de mãe e não viu a hora passar, quando lembrou do atendimento já estava quase no horário, e foi quando me ligou pedindo desculpas e se sentindo culpada.


Eu entendi completamente a falta dela e reorganizei minha agenda pra seguir meu dia, mas e se fosse um cliente mais impaciente? Com certeza ela foi tomada pelo sentimento de autoculpa. Por não ter lembrado, não ter me avisado com antecedência, por não ter ido, por ter deixado uma cliente amiga ter perdido o seu tempo. E como forma de mediar, a próxima consulta não seria cobrada, o que obviamente não foi aceito por mim.


A profissão empresarial é cercada pelo sentimento de autoculpa, se seu negócio vai bem, maravilha, se não vai, é bem possível que seja sua culpa. Não temos nenhum chefe que nos imponha o que devemos fazer, como fazer e o que fazer, tudo depende exclusivamente de nós, da nossa liderança e das nossas decisões. Essa carga de autoculpa, se torna ainda maior quando se trata de mulheres, empresárias que são mães, que precisam se dedicar aos negócios, mas que não querem abrir mão de viver o sonho de ser mãe, de preferência, a melhor mãe.


Parece desanimador, realizar o sonho de ter um filho (ou vários) e ser uma empresária bem sucedida, no entanto, percebo que as mães empresárias, se tornam profissionais gigantes, maiores do que antes da maternidade, mais intuitivas, sagazes, focadas, fortes. A maternidade desperta habilidades que elas nem imaginariam ter. E que são absolutamente aproveitáveis no ambiente empresarial.


No último encontro com minha amiga, durante meu atendimento, lá estava ela, mais resiliente que nunca, me contanto sobre as pretensões de ampliar sua clínica. E dessa vez saio do meu atendimento muito mais feliz com os sonhos realizados e os por realizar da minha querida amiga, mãe, empresária, Carol.

 
 
 
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